Journalism and woman in History: the memory of woman in the brazilian phenomena of ‘Cangaço’

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/rmc.v17i1.54631

Keywords:

Journalism, Feminism, Woman in history, Maria Bonita, Cangaço

Abstract

This paper investigates the role of journalism against silencing of women in History, and the news reports dedicated to the inclusion of women's experiences in History. We propose a theoretical review of journalism in constructing social meanings for the reality and woman’s role in society. Through articulations with feminist theories, we discuss the ways of silencing of women’s experience in History, such as ways to put visibility into this female experiences. Thus, we will analyze the book-report “Maria Bonita: Sex, Violence and Women in the Cangaço”, by Adriana Negreiros (2018), investigating it’s ways to portray experiences of women who integrated the brazilian phenomena known as Cangaço, known by its rural banditry at Brazilian’s North West in 1920s.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Lais de Mello Rocio, Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades, Universidade Federal do Espírito Santo (Póscom-Ufes)

Mestranda em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil (2020-2022), realizando estágio de pesquisa na Universidade de Coimbra, Portugal. Realizou intercâmbios de estudos na Austrália (2013) e em Israel (2015). E-mail: laismrocio@gmail.com

Rafael da Silva Paes Henriques, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor da Universidade Federal do Espírito Santo do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades. Pós-Doutorado em Comunicação e Culturas Contemporâneas (UFBA). Doutor em Filosofia pela UFRJ e Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho, Portugal. 

References

ARENDT, Hannah. A condição humana, Lisboa: Relógio D’Água, 2001.

ALEKSIÉVITCH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. 9. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

BARBOSA, Marialva. Comunicação e história: confluências. Ínterin, v. 24, n. 2, jul./dez. 2019.

BANDEIRA, Lourdes Maria. Violência de gênero: a construção de um campo teórico e de investigação. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 293-313.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. 4. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970.

CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, v. 17, n.49, p. 117-133, 2003. Disponível em: <http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-40142003000300008&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 01 mai. 2022.

DUARTE, Constancia Lima. Algumas histórias sobre o feminismo no Brasil: Lutas políticas e teóricas. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 25-48.

ENTMAN, Robert M. Framing: Toward Clarification of a Fractured Paradigm. Journal of Communication, Oxford, v. 43, n. 4, p. 51-58, 1993.

GINZBURG, Carlo; PONI, Carlo. O nome e o como. Troca desigual e mercado historiográfico. In: GINZBURG, Carlo; PONI, Carlo; CASTELNUOVO, Enrico (Orgs.). A micro-história e outros ensaios. Tradução de António Narino. Rio de Janeiro: Difel-Bertrand Brasil, 1991.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções, diálogos. Organização de Flávia Rios e Márcia Lima, Local: Editora, 2020.

HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Apicuri, 2016.

HOOKS, Bell. E eu não sou uma mulher?: mulheres negras e feminismo. Tradução: Bhuvi Libanio. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2019.

LORDE, Audre. The transformation of Silence into Language and Action. Sister Outsider: Essays and Speeches. Trumansburg, NY: Crossing, 1984. p. 4044.

LÜCKMAN, Ana Paula. A noção de contexto no jornalismo: uma proposição a partir da Teoria da Complexidade. 2020. 245 d. Tese (Doutorado em Comunicação e Informação) - Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2020.

MORAES, Fabiana; VEIGA DA SILVA; Marcia. A objetividade jornalística tem raça e tem gênero: a subjetividade como estratégia descolonizadora. In: Encontro Anual da Compós, 18., Porto Alegre, 2019. Anais eletrônicos [...] Porto Alegre: COMPÓS – Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2019a. Disponível em: <https://proceedings.science/compos-2019/papers/a-objetividade-jornalistica-tem-raca-e-tem-genero--a-subjetividade-como-estrategia-descolonizadora>. Acesso em: 28 mar. 2022.

MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 2015.

NEGREIROS, Adriana. Maria Bonita: sexo, violência e mulheres no cangaço. Rio de Janeiro: Objetiva, 2018.

QUEIRÓS, Francisco Aquinei Timóteo. Brechas da Narrativa e Profundezas do Cotidiano: micro-história italiana e jornalismo em O olho da rua, de Eliane Brum. 2020, 253 f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) — Universidade do Vale dos Sinos, São Leopoldo, 2020.

ROCIO, Lais de Mello; HENRIQUES, Rafael Paes. Jornalismo e violência contra mulheres: o livro-reportagem do #MeToo e o sentido político da quebra de silêncio. In: Líbero, n. 48, p. 31-50, maio/ago. 2021

WILSHIRE, Donna. Os usos do mito, da imagem e do corpo da mulher na re-imaginação do conhecimento. In: JAGGAR, Alison M.; BORDO, Susan R. Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro: Record, Rosas dos Tempos, 1997.

Published

2022-12-15

How to Cite

de Mello Rocio, L., & da Silva Paes Henriques, R. . (2022). Journalism and woman in History: the memory of woman in the brazilian phenomena of ‘Cangaço’. Media and Everyday Life, 17(1), 112-134. https://doi.org/10.22409/rmc.v17i1.54631