Reynaldo Gianecchini na revista GQ: um homem feminino que não fere o seu lado masculino
DOI:
https://doi.org/10.22409/rmc.v17i3.56698Parole chiave:
Gentlemen's Quarterly, Reynaldo Gianecchini, Gênero, Masculinidade, NarrativaAbstract
À frente do seu tempo, Pepeu Gomes cantava a complexidade de gênero, nos anos de 1980, ao dizer que ser um homem feminino não fere o seu lado masculino. Interessados nessa condição da masculinidade, buscaremos, neste trabalho, trazer uma análise da revista Gentlemen's Quarterly (GQ) em sua edição com o ator Reynaldo Gianecchini. Queremos perceber como a GQ constrói um enlace narrativo sobre a vida da celebridade e explora a sua possível fluidez de gênero, sem deixar de reforçar os ideais fundamentais de virilidade. Diante disso, e a partir de uma perspectiva metodológica foucaultiana sobre os discursos, observaremos as narrativas da revista que constroem valores que terminam por reforçar a importância de se dizer “macho”.
Downloads
Riferimenti bibliografici
AQUINO, R. ‘Minha sexualidade não cabe numa gaveta’, diz Reynaldo Gianecchini. Portal O Globo, 2019. Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/gente/minha-sexualidade-nao-cabe-numa-gaveta-diz-reynaldo-gianecchini-23975828 Acesso em: 27 de out. 2019.
BARTHES, R. Mitologias. São Paulo: Difel, 1980.
BENTO, B. O homem não tece a dor: queixas e perplexidades masculinas. 2. ed. Natal: EDUFRN, 2015.
BUTLER, J. Corpos que importam: os limites discursivos sobre o “sexo”. São Paulo: n-1 edições, 2019.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CONNELL, R. Masculinities. Sidney: Allen & Unwin, 1995.
CONVERSA COM BIAL. Bruno Fagundes e Reynaldo Gianecchini estrelam o ousado espetáculo ‘A Herança’. 2023. (10m:55s). Disponível em: https://globoplay.globo.com/v/11527823/.Acesso em: 29 abril. 2023.
CORBIN, A.; COURTINE, J.; VIGARELLO, G. (orgs.). História da virilidade: a invenção da virilidade: da antiguidade às luzes. Petrópolis: Vozes, 2013. v. 1
EASTHOPE, A. What a man’s gotta do: the masculine myth in popular culture. London: Paladin, 1986.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso, SP, Ed. Loyola, 2002.
FOUCAULT, M. Ditos e escritos: ética, sexualidade, política. RJ: Forense Universitária, 2012.
GIL, G. Logunedé. Realce: WEA, 1979.
GÓES, F. Gilberto Gil: Literatura Comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
ILLOUZ, E. Sofrimento, campos afetivos e capital afetivo. In: ILLOUZ, E. O amor nos tempos de capitalismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2011.
NOLASCO. S. O mito da masculinidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
PAIVA, F. M. Homem na estrada: a vida de Reynaldo Gianecchini quase despencou ladeira abaixo. De volta ao prumo, ele só quer acelerar. Atento ao que pode encontrar na próxima curva. Revista GQ. São Paulo: Globo Condé Nast. ed. 18, p.110-119 set. 2012.
REVISTA GQ. Ensaio Reynaldo Gianecchini. 2012. (2m:02s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TihXA-Zr3Qs. Acesso em: 03 jan. 2019.
RÜDIGER, F. Literatura de auto-ajuda e individualismo. Porto Alegre: Editora da Ufrgs, 1996.
SCHNEIDER, M. Généalogie du masculin. Paris: Aubier, 2000.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).