Evangélicos progressistas: uma experiência política no período de abertura democrática no Brasil

Autores

  • Fernando Coêlho Costa UFF

Resumo

A contribuição do estudo sobre evangélicos progressistas tem como principal finalidade a tentativa de compreensão sobre um grupo de evangélicos brasileiros que desde a década de 1970 e principalmente no período da abertura democrática no Brasil, passou a se apresentar como progressista. O diferencial desse grupo foi não se reconhecer como ecumenistas, embora lançasse mão de práticas de cooperação. Ao mesmo tempo, ao fundamentarem suas ações por meio da crença no evangelho integral, reordenaram o lugar da fé nas ações contextualizadas dentro do Protestantismo brasileiro do final do século XX. As ações desse grupo de evangélicos progressistas encontravam fundamento, principalmente nas obras de Robinson Cavalcanti e nas ações políticas de esquerda. A singularidade desse grupo foi distanciar-se da chamada “Bancada Evangélica” desde a Constituinte (e denunciá-la) diferenciar-se teologicamente dos ecumenistas e se apresentar como alternativa democrática com transfundo religioso não exclusivista.

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Publicado

2017-12-23

Como Citar

Costa, F. C. (2017). Evangélicos progressistas: uma experiência política no período de abertura democrática no Brasil. Mundo Livre: Revista Multidisciplinar, 3(2), 19-33. Recuperado de https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/39945

Edição

Seção

Temas Livres