DISCURSO E PRÁTICA NA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA A ÁFRICA ENTRE 1961 E 1967:

DA DEMAGOGIA À NEGAÇÃO

Autores

  • Gustavo Gordo de Freitas Universidade Federal Fluminense - UFF
  • Isabella Silvano Vieira Alves Universidade Federal Fluminense - UFF
  • Paulo Roberto Vieira Universidade Federal Fluminense - UFF

Palavras-chave:

Política externa, Brasil, África

Resumo

É comumente construído um paradigma, após a ruptura autoritária promovida pelos militares na década de 1960, em relação à postura brasileira perante o continente africano. Nesse sentido, grande parte dos autores fomenta suas análises partindo da premissa de uma mudança substancial nas relações Brasil-África. Entretanto, a proposta deste artigo é, a partir do prisma teórico proposto por Charles Hermann, explorar uma perspectiva que evidencia uma aplicação enérgica do governo Castelo Branco para com a região africana.

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Biografia do Autor

Gustavo Gordo de Freitas, Universidade Federal Fluminense - UFF

Graduando em Relações Internacionais pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Isabella Silvano Vieira Alves, Universidade Federal Fluminense - UFF

Graduanda em Relações Internacionais pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Paulo Roberto Vieira, Universidade Federal Fluminense - UFF

Graduando em Relações Internacionais pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Publicado

2020-06-25

Como Citar

Freitas, G. G. de, Alves, I. S. V., & Vieira, P. R. (2020). DISCURSO E PRÁTICA NA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA A ÁFRICA ENTRE 1961 E 1967:: DA DEMAGOGIA À NEGAÇÃO. O Cosmopolítico, 6(1), 87-99. Recuperado de https://periodicos.uff.br/ocosmopolitico/article/view/53808