QUANDO TRABALHAR EM DEFESA DA VIDA CUSTA A PRÓPRIA VIDA
QUANDO VIOLÊNCIA CONTRA OS DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS BRASILEIROS EM TEMPOS DE EXCEÇÃO E MILITARIZAÇÃO DO COTIDIANO
Palavras-chave:
Defensores de Direitos Humanos, Estado de Direito, Democracia, Excepcionalidade, Exceção, MilitarizaçãoResumo
O presente texto pretende analisar como a criminalização e violência contra defensores de Direitos Humanos e lideranças de movimentos, embora não constitua uma novidade da República brasileira, se aprofundou e recrudesceu nos últimos anos, especialmente no cenário pós-golpe parlamentar de 2016, demonstrando um aumento da militarização repressiva na relação Estado-sociedade civil. O estudo opta por basear-se nas análises de estatísticas produzidas por setores da sociedade civil que atuam em frentes de defesa e garantia dos Direitos Humanos, como é o caso do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos- CDDH, em seu relatório “VIDAS EM LUTA: Criminalização e violência contra defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil”. Essa relação proposta entre violência contra defensoras e defensores de Direitos Humanos e a excepcionalidade brasileira demonstra sua necessidade de discussão na emergência do status do Brasil como país que mais mata defensores de direitos humanos nas Américas, segundo relatório da Anistia Internacional “O estado dos Direitos Humanos no mundo (2017-2018)”
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