Empresas Juniores e intercâmbios em gestão: uma visão crítica

Autores

  • Jorge Luiz Moraes Doval FADERGS - Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.12712/rpca.v6i4.11114

Resumo

Historicamente, a visão de que o estudante do ensino superior precisa tomar contato com a realidade que estuda em sala de aula, tem assumido o tom de discurso uníssono. Este estudo visa descrever e analisar a forma como duas modalidades de aprendizagem prática se insere no contexto educacional dos cursos de gestão no Brasil: a participação empresas juniores e a realização de intercâmbios internacionais. Buscou-se analisar criticamente as atividades extraclasse oferecidas aos alunos dos cursos de gestão pelas instituições de ensino superior, como forma de proporcionar aos mesmos a chamada ‘aprendizagem na prática’. O estudo buscou estudar e descrever como ocorrem, nas instituições de ensino brasileiras, as atividades de participação de estudantes em empresas juniores e em intercâmbios internacionais. Pode-se afirmar que as oportunidades de aprendizagem na prática preconizadas pelas escolas, como é o caso das empresas juniores e dos intercâmbios internacionais, quase sempre se traduzem em modos de inculcação de conhecimentos e maneiras de agir preconizados pela lógica dominante no mercado capitalista. Porém, é fundamental acreditar que é possível uma educação, com intercâmbios e organizações de prática capazes de romper com a lógica meramente mercantil, a alienação e a intolerância, lutando em prol da emancipação humana.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jorge Luiz Moraes Doval, FADERGS - Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul

Bacharel em Administração (UFRGS)

Mestre em Administração (UFRGS)

Doutorando em Administração (UNISINOS)

Coordenador do Curso de Gestão em Recursos Humanos (FADERGS)

Coordenador do Curso de Gestão Financeira (FADERGS)

Downloads

Publicado

2012-12-31

Edição

Seção

Ensaios/Essays