Empresas Juniores e intercâmbios em gestão: uma visão crítica
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v6i4.11114Resumo
Historicamente, a visão de que o estudante do ensino superior precisa tomar contato com a realidade que estuda em sala de aula, tem assumido o tom de discurso uníssono. Este estudo visa descrever e analisar a forma como duas modalidades de aprendizagem prática se insere no contexto educacional dos cursos de gestão no Brasil: a participação empresas juniores e a realização de intercâmbios internacionais. Buscou-se analisar criticamente as atividades extraclasse oferecidas aos alunos dos cursos de gestão pelas instituições de ensino superior, como forma de proporcionar aos mesmos a chamada ‘aprendizagem na prática’. O estudo buscou estudar e descrever como ocorrem, nas instituições de ensino brasileiras, as atividades de participação de estudantes em empresas juniores e em intercâmbios internacionais. Pode-se afirmar que as oportunidades de aprendizagem na prática preconizadas pelas escolas, como é o caso das empresas juniores e dos intercâmbios internacionais, quase sempre se traduzem em modos de inculcação de conhecimentos e maneiras de agir preconizados pela lógica dominante no mercado capitalista. Porém, é fundamental acreditar que é possível uma educação, com intercâmbios e organizações de prática capazes de romper com a lógica meramente mercantil, a alienação e a intolerância, lutando em prol da emancipação humana.
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