Políticas públicas, ética, pluralismo metodológico e o Plano Nacional de Turismo

Autores

  • Carlyle Tadeu Falcão de Oliveira Fundação Getulio Vargas / EBAPE
  • Zouain Moraes Deborah Fundação Getulio Vargas / EBAPE

DOI:

https://doi.org/10.12712/rpca.v7i1.11123

Resumo

O turismo tem sido utilizado no discurso de governos e nações como uma estratégia benéfica de desenvolvimento, quer pelo fator de aumento de emprego e redistribuição de renda, quer como causadora de baixos impactos ambientais. No entanto, uma das críticas mais recentes a esta abordagem é a de que o turismo não se desenvolve de forma sustentável e ética. Assumindo que as políticas públicas de turismo deveriam ser elaboradas de forma a contemplar os valores das comunidades residentes nos destinos, a avaliação dos impactos socioculturais gerados por seus programas deve seguir critérios capazes de refletir estes valores. Assim, este ensaio teórico tem como objetivo analisar a principal política pública de turismo do Brasil - o Plano Nacional de Turismo (PNT) - quanto ao seu valor ético e discutir metodologias de avaliação de políticas públicas de turismo. A análise do PNT, segundo o esquema dicotômico de pesquisa qualitativo-quantitativo e subjetivo-objetivo, mostrou inaptidão do principal programa público de turismo brasileiro em não prever no seu conteúdo um conjunto de indicadores capazes de avaliar se os projetos e ações desenvolvidos para o turismo estão de acordo com os valores éticos sociais dos brasileiros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlyle Tadeu Falcão de Oliveira, Fundação Getulio Vargas / EBAPE

Fundação Getulio Vargas - Escola Brasileira de Administração Pública e Empresas - Programa de Doutorado em Administração.

Zouain Moraes Deborah, Fundação Getulio Vargas / EBAPE

Fundação Getulio Vargas - Escola Brasileira de Administração Pública e Empresas - Professora titular.

Downloads

Publicado

2013-03-31

Edição

Seção

Ensaios/Essays