Políticas públicas, ética, pluralismo metodológico e o Plano Nacional de Turismo
DOI :
https://doi.org/10.12712/rpca.v7i1.11123Résumé
O turismo tem sido utilizado no discurso de governos e nações como uma estratégia benéfica de desenvolvimento, quer pelo fator de aumento de emprego e redistribuição de renda, quer como causadora de baixos impactos ambientais. No entanto, uma das críticas mais recentes a esta abordagem é a de que o turismo não se desenvolve de forma sustentável e ética. Assumindo que as políticas públicas de turismo deveriam ser elaboradas de forma a contemplar os valores das comunidades residentes nos destinos, a avaliação dos impactos socioculturais gerados por seus programas deve seguir critérios capazes de refletir estes valores. Assim, este ensaio teórico tem como objetivo analisar a principal política pública de turismo do Brasil - o Plano Nacional de Turismo (PNT) - quanto ao seu valor ético e discutir metodologias de avaliação de políticas públicas de turismo. A análise do PNT, segundo o esquema dicotômico de pesquisa qualitativo-quantitativo e subjetivo-objetivo, mostrou inaptidão do principal programa público de turismo brasileiro em não prever no seu conteúdo um conjunto de indicadores capazes de avaliar se os projetos e ações desenvolvidos para o turismo estão de acordo com os valores éticos sociais dos brasileiros.
Téléchargements
Téléchargements
Publié-e
Numéro
Rubrique
Licence
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
A Revista usa o CC BY. Essa licença permite que outras pessoas distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam seu trabalho, mesmo comercialmente, desde que sejam creditadas pela criação original. Essa é a licença mais flexível oferecida. Recomendado para máxima disseminação e uso de materiais licenciados.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), sempre com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
A Revista ulitiliza o DOI (Digital Object Identifier ) desde 2007 O DOI com a finalidade de autenticar cada artigo, portanto seu conteúdo digital.