O colecionador de tatuagens: consumo curatorial e identidade
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v10i2.11260Resumo
Este é um ensaio teórico que pretende discutir, principalmente com base na literatura de estudos de consumo, como o indivíduo, através do consumo de tatuagens, exerce uma espécie de curadoria sobre sua própria pele, tatuando-se ostensivamente e passando de uma identidade não-tatuada para uma de colecionador de tatuagens. Pretende-se explorar as possíveis relações teóricas entre esse padrão de consumo fortemente curatorial (MCCRACKEN, 2003), a questão do self estendido (BELK, 1988) e a da formação e administração de narrativas identitária do colecionador de tatuagens. Busca-se através do trabalho situar o ato de tatuar-se como uma atividade de consumo, bem como explorar seu uso performativo (BUTLER, 2011), ou seja, como os indivíduos tatuados se valem de atos não apenas comportamentais, mas também de fala para expressar uma identidade.
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