Workaholismo docente

Relacionando vocação, engajamento e satisfação profissional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12712/rpca.v18i4.62565

Resumo

Este estudo objetivou verificar a moderação do workaholismo entre o chamado vocacional e a satisfação; além disso, constatar se professores que têm o chamado atendido são mais engajados e, se professores engajados são mais satisfeitos profissionalmente. O público-alvo foi composto por docentes de diferentes níveis de ensino no Brasil. Metodologicamente, adotou-se a modelagem de equações estruturais com estimação por mínimos quadrados parciais, utilizando o software SmartPLS. Entre os resultados, a pesquisa revelou a relação positiva entre vocação, engajamento e satisfação profissional; bem como, evidenciou o efeito moderador do workaholismo sobre o engajamento e a realização profissional docente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Polyana Ribeiro, Fucape Business School

Mestre em Gestão Escolar

Silvania Neris Nossa, Fucape Business School

Doutora em Ciências Contábeis e Administração

Sabrina Oliveira de Figueiredo , Fucape Business School

Pós-Doutoranda em Ciências Contábeis e Administração

Lara Mendes Christ Bonella Sepulcri, Fucape Business School

Doutora em Ciências Contábeis e Administração

Referências

Bakker, A. B., & Leiter, M. P. (2010). Where to go from here: integration and future research on work engagement. In: Bakker, A.B., & Leiter, M.P. (Org.). Work Engagement: a handbook of essential theory and research. New York: Psychology Press, (pp. 181-196). https://doi.org/10.4324/9780203853047

Bido, S. D., & Silva, D. (2019). SmartPLS 3: especificação, estimação, avaliação e relato. Administração: Ensino e Pesquisa, 20(2), 488-536. https://doi.org/10.13058/raep.2019.v20n2.1545

Borges, E. M. D. N., Sequeira, C. A. D. C., Queirós, C. M. L., & Mosteiro‐Díaz, M. P. (2020). Workaholism, engagement and family interaction: Comparative study in portuguese and spanish nurses. Journal of Nursing Management, 29(1). https://doi.org/10.1111/jonm.13213

Branquinho, B. N. R. (2022). Satisfação no trabalho dos servidores públicos federais – um estudo dos técnico-administrativos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. [Dissertação Mestrado em Educação Agrícola, Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro].

Brinck, K., Otten, S., & Hauff, S. (2019). High‐performance work practices and job satisfaction: Gender's moderating role. European Management Review, 16(2), 333-345. http://dx.doi.org/10.1111/emre.12348

Bruxel, S. (2017). Fatores de satisfação no trabalho: estudo com professores pesquisadores de uma instituição de Ensino Superior. [Artigo (MBA) – Curso de Gestão Estratégica de Pessoas, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado]. http://hdl.handle.net/10737/1654

Bunderson, J. S., & Thompson, J. A. (2009). The call of the wild: Zookeepers, callings, and the double-edged sword of deeply meaningful work. Administrative Science Quarterly, 54(1), 32-57. https://doi.org/10.2189/asqu.2009.54.1.32

Carlotto, M. S., & Câmara, S. G. (2008). Propriedades psicométricas do Questionário de Satisfação no Trabalho (S20/23). Psico-USF, Itatiba, 13(2), 203-210. https://doi.org/10.1590/S1413-82712008000200007

Cavalcanti, C. X., & Silva, A. R. L. (2020). Business Analytics and Sociomateriality: A Study on the Practice of Revenue Management in an Airline Company. BBR. Brazilian Business Review, 17(4), 419-438. https://doi.org/10.15728/bbr.2020.17.4.4

Chin, W.W. (1998). The partial least squares approach to structural equation modeling. In G. A. Marcoulides (Ed.). Modern methods for business research, (pp. 295-336). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates. https://www.scirp.org/(S(i43dyn45teexjx455qlt3d2q))/reference/ReferencesPapers.aspx?ReferenceID=534264

Codo, W. (1999). Educação, carinho e trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes.

Cury Junior, C. H. (2012). Qualidade de vida no trabalho e subjetividades docentes. Revista Evidência, 6(6), 89-110. https://silo.tips/download/qualidade-de-vida-no-trabalho-e-subjetividades-docentes

Devellis, R. F. (2016). Scale development: Theory and applications. 26. Sage publications.

Di Stefano, G., & Gaudiino, M. (2019). Workaholism and work engagement: How are they similar? How are they different? A systematic review and meta-analysis. European Journal of Work and Organizational Psychology, 28(3), 329-347. https://doi.org/10.1080/1359432X.2019.1590337

Diniz, W., Laurett, R., & Felix, B. (2024). Efeitos de perceber um chamado: um modelo estrutural. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 18(3), 96-115. https://doi.org/10.12712/rpca.v18i3.62566

Dobrow, S. R., & Tosti‐Kharas, J. (2011). Calling: The development of a scale measure. Personnel Psychology, 64(4), 1001–1049. https://doi.org/10.1111/j.1744-6570.2011.01234.x

Douglass, R. P., & Duffy, R. D. (2015). Calling and career adaptability among undergraduate students. Journal of Vocational Behavior, 86, 58-65. 10.1016/J.JBV.2014.11.003

Duffy, R. D., Allan, B. A., Autin, K. L., & Bott, E. M. (2013). Calling and life satisfaction: It's not about having it, it's about living it. Journal of Counseling Psychology, 60(1), 42. https://doi.org/10.1037/a0030635

Duffy, R. D., England, J. W., Douglass, R. P., Autin, K. L., & Allan, B. A. (2017). Perceiving a calling and well-being: Motivation and access to opportunity as moderators. Journal of Vocational Behavior, 98, 27-137. https://doi.org/10.1016/j.jvb.2016.11.003

Duffy, R. D., & Sedlacek, W. E. (2007). The presence of and search for a calling: Connections to career development. Journal of Vocational Behavior, 70(3), 590-601. https://doi.org/10.1016/j.jvb.2007.03.007

Felix, B., & Blulm, L. F. M. (2020). Comparando os Impactos da Percepção do Chamado Ocupacional na Vida Pessoal, Profissional e na Saúde dos Funcionários Públicos. Desenvolvimento em Questão, 18(51), 281-296. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2020.51.281-296

Fornell, C., & Larcker, D. F. (1981). Evaluating structural equation models with unobservable variables and measurement error. Journal of Marketing Research, 18(1), 39-50.

Fraser, T. M. (1996). Work, fatigue, and ergonomics. In: Introduction to industrial ergonomics: a textbook for students and managers (online). Toronto: Wall and Emerson. http://www.wallbooks.com/source/fraser.htm.

Guimarães, L. R. (2019). Engajamento: uma análise histórica da literatura. [Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado em Administração - Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, Universidade Federal Fluminense, Niterói].

Hair, J. F. Jr., Hult, G. T. M., Ringle, C., & Sarstedt, M. (2017). A primer on partial least squares structural equation modeling (PLS-SEM). 2. Ed. Los Angeles: Sage.

Hair, J. F., Ringle, C. M., & Sarstedt, M. (2011). PLS-SEM: Indeed a Silver Bullet. Journal of Marketing Theory and Practice, 19(2), 139-152.

Harris, R. B. (1989). Reviewing nursing stress according to a proposed coping-adaption framework. Advances in Nursing Science, 11(2), 12-28. 10.1097/00012272-198901000-00006

Killinger, B. (1991). Workaholic: the respectable addicts. New York: Simon & Schuster.

Kumar, S., & Bagga, S. K. (2023). The Relationship of Transformational Leadership and Perceived Organisational Support with Organizational Commitment: The mediating role of Employee Engagement. Brazilian Business Review. https://bbronline.com.br/index.php/bbr/article/view/766

Larocca, P., & Girardi, P. G. (2011). Trabalho, satisfação e motivação docente: um estudo exploratório com professores da educação básica. [Artigo apresentado]. 10º Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, Curitiba, PR, Brasil. http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5929_2605.pdf

Machlowitz, M. (1980). Workaholics: living with them, working with them. Boston: Addison Wesley.

Martins, E. L., Mendonça, H., & Vazquez, A. C. S. (2021). Engajamento de professores da educação básica: um estudo longitudinal. Psico, 52(1), 1-10. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2021.1.35002

Netemeyer, R. G., Bearden, W. O., & Sharma, S. (2003). Scaling procedures: Issues and applications. Sage Publications.

Nunes, F. A. T., & Felix, B. (2019). Viver um chamado ocupacional por meio do empreendedorismo leva à satisfação no trabalho? Revista Pensamento Contemporâneo em Administração (UFF), 13, 100-115. https://doi.org/10.12712/rpca.v13i4.29004

Oates, W. (1971). Confessions of a workaholic: the facts about work addiction. New York: World Publishing.

Praskova, A., Hood, M., & Creed, P. A. (2014). Testing a calling model of psychological career success in Australian young adults: A longitudinal study. Journal of Vocational Behavior, 85(1), 125-135. 10.1016/J.JBV.2014.04.004

Price, J., & Mueller, C. (1981). Professional turnover: the case of nurses. Health Systems Management, 15(1), 1-160. https://doi.org/10.1007/978-94-011-8016-0

Ringle, C. M., Wende, S., & Becker, J. M. (2015). SmartPLS 3 Boenningstedt: SmartPLS GmbH. https://www.smartpls.com/documentation/algorithms-and-techniques/discriminant-validity-assessment

Santos, K. D. A., & Silva, J. P. (2021). Conceitos e fatores da síndrome de Burnout em docentes: um ensaio teórico. Brazilian Journal of Education, Technology and Society, 14(4), 662-672. http://dx.doi.org/10.14571/brajets.v14.n4.662-672

Schaufeli, W. B., Bakker, A. B., & Salanova, M. (2006). The measurement of work engagement with a short questionnaire: A cross-national study. Educational and psychological measurement, 66(4), 701-716. https://doi.org/10.1177/0013164405282471

Schaufeli, W. B., Salanova, M., González-Romá, V., & Bakker, A.B. (2002). The measurement of engagement and burnout: a two simple confirmatory factor analytic approach. Journal of Happiness Studies, 30, 71-92. https://doi.org/10.1023/A:1015630930326

Schaufeli, W., Dijkstra, P., & Vazquez, A. C. (2013). Engajamento no trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Scott, K. S., Moore, K. S., & Miceli, M. P. (1997). An Exploration of the Meaning and Consequences of Workaholism. Human Relations, 50(3), 287-314. http://dx.doi.org/10.1177/001872679705000304

Seybold, K. C., & Salomone, P. R. (1994). Understanding Workaholism: A Review of Causes and Counselling Approaches. Journal of Counselling & Development, 73(1), 4-9. https://doi.org/10.1002/j.1556-6676.1994.tb01702.x

Sousa, J. E. (2022). Paixão de Saúde e trabalho na segurança pública: reflexões científicas e experiências práticas. Iguatu, CE: Quipá Editora.

Souza, R. A. P. de. (2017). Ênfase em Psicologia Organizacional. [Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/172307/001059208.pdf?sequence=1

Spence, J. T., & Robbins, A. S. (1992). Workaholism: definition, measurement, and preliminary results. Journal of Personality Assessment, 58(1), 160-178. https://doi.org/10.1207/s15327752jpa5801_15

Stefaniczen, J., Stefano, S. R., & Machado, R. de O. (2010). Viciado em trabalho: Um novo modelo de comportamentos nas associações [Artigo apresentado]. XIII SEMEAD - Seminários em Administração, Paraná: UNICENTRO.

Theorell T. (1996). The demand-control-support model for studying health in relation to the work environment: an interactive model. In: Orth-Gómer K, Schneiderman N, editors. Behavioral medicine approaches to cardiovascular disease. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates; 69-85.

Wrzesniewski, A., Mccauley, C., Rozin, P., & Schwartz, B. (1997). Jobs, careers, and callings: People's relations to their work. Journal of Research in Personality, 31(1), 21–33. https://doi.org/10,1006/jrpe.1997.2162

Zorzi, F. C., Griebler, G., & Mello, E. M. B. (2023). Concepções de professores do ensino médio acerca da utilização de tecnologias de informação e comunicação (TICS). Brazilian Journal of Education, Technology and Society, 16(1), 31-41. http://dx.doi.org/10.14571/brajets.v16.n1.31-41.

Downloads

Publicado

2024-12-17

Edição

Seção

Artigos/Papers