Gestão participativa: a prática em uma grande siderúrgica
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v12i2.11358Abstract
Nosso objetivo foi compreender como as práticas de gestão participativa (GP) foram desenvolvidas em uma empresa siderúrgica considerando como agente e estrutura se constroem mutuamente numa perspectiva bourdieana. Fizemos entrevistas não estruturadas com trabalhadores da empresa e com sindicalistas e as analisamos com base na Teoria de Campos. Observamos que mesma estrutura que delimita as ações também proporciona resistências e incorporações, num processo conturbado, mas passível de acomodações e transições, idas e vindas, que requerem a prática dos agentes para alimentarem o campo a partir das capacidades inventivas e dóxicas que valorizam agência e estrutura, simultaneamente, ora privilegiando uma, ora, a outra. A análise nos permitiu perceber que as práticas de GP permitiram que houvesse tanto avanços quanto permanências de relações de dominação nas relações de trabalho e gestão de pessoas.
Downloads
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication with simultaneously license under the Creative Commons Attribution License, permitting sharing the paper with acknowledgment of its first publication in this journal.
Authors are allowed to take additional contracts for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (eg, publish in institutional repository or publish as a chapter of a book), always with an acknowledgment of its initial publication in this journal.