Gestão do conhecimento no Brasil: visão da academia
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v7i1.11118Resumo
A adoção da gestão do conhecimento [GC] por acadêmicos e profissionais foi analisada por Scarbrough e Swan (2001; 2003) por meio do modelo de modas e modismos de gestão empresarial (ABRAHAMSON, 1991; 1996). Este artigo objetiva replicar o trabalho desses autores no contexto brasileiro, mediante a revisão de artigos publicados em periódicos nacionais e no Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração [EnANPAD] desde 2001. Foram apresentados, respectivamente, 62 e 26 artigos em GC nestes meios. Os resultados sugerem que a GC no Brasil não se originou das modas dos sistemas integrados de informação; o fenômeno parece também estar ligado à área de estratégia e aos estudos organizacionais. Encontram-se presentes as características do modelo de moda de gestão relacionadas à difusão dos conceitos de GC entre os grupos de interesse e suas tentativas de apropriação e legitimação do discurso por cada grupo. Os vários discursos facilitam e amplificam a difusão do movimento. Entretanto, tornam a GC um campo complexo, ambíguo, fragmentado e de difícil gerenciamento, justamente em função da interação complexa entre as áreas da administração.
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