Epistemologia feminista negra

mulheres negras como agentes insubmissas de (re)existência

Authors

  • Steffane Pereira Santos UFMG

Keywords:

feminismos negros; epistemologia feminista negra; mulheres negras

Abstract

This papper aims to discuss black women as agents of resistance in two fields, namely: (1) the Black feminist movement and (2) in their everyday lives. To do so, I start from Patricia Hill Collins' dialectic between oppression and activism, which deals with how we black women react to intersectional oppressions. I also mobilize Sherry Ortner's concept of agency to mark what I am referring to as such. I point to the importance of experience for the construction of knowledge and appropriate the understanding of black feminist epistemology to center black women as producers of knowledge. The tireless work that has made Black feminists in various parts of the world insert race as central to the gender debate, incorporating this locus, intersectionality. 

Downloads

Download data is not yet available.

References

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.

CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Racismos contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano Editora, v. 49, p. 49-58, 2003.

_______________. Mulheres em movimento. Estudos Avançados. 17, 2003.

CRENSHAW, Kimberlé. A interseccionalidade na discriminação de raça e gênero. VV. AA. Cruzamento: raça e gênero. Brasília: Unifem, p. 7-16, 2004.

COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1 Janeiro/Abril 2016.

____________________. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Trad. Jamille Pinheiro Dias. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

OCHY, Curiel. Construindo metodologias feministas a partir do feminismo decolonial. In: Heloisa Buarque de Hollanda. (Org.). Pensamento feminista hoje. Perspectivas decoloniais. 3ed.Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

DÍAZ BENÍTEZ, María Elvira. Muros e pontes no horizonte da prática feminista: uma reflexão. In: HOLANDA, Heloisa Buarque. (Org.). Pensamento feminista hoje. Perspectivas decoloniais. 3ed.Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, v, p. 306.

ESPINOSA MIÑOSO, Yuderkys. Sobre por que é necessário um feminismo decolonial: diferenciação, dominação coconstitutiva da modernidade ocidental. MASP. Afterall. 2020.

FIGUEIREDO, Angela. Epistemologia insubmissa feminista negra decolonial. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 12, n. 29, e0102, jan./abr. 2020.

___________________. Somente um ponto de vista. Cad. Pagu, Campinas, n. 51, e175117, 2017.

GONZALEZ, Lélia. Debate: A cidadania e a questão étnica (1985) In: Primavera para as Rosas Negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. Coletânea Organizada e editada pela União dos Coletivos Pan-Africanistas (UCPA). Diáspora Africana, 2018.

_____________. Por um feminismo afro-latino-americano. (1988) In: Primavera para as Rosas Negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. Coletânea Organizada e editada pela União dos Coletivos Pan-Africanistas (UCPA). Diáspora Africana, 2018.

hooks, bell. Alisando o nosso cabelo. Revista Gazeta de Cuba – Unión de escritores y Artista de Cuba, janeiro-fevereiro, 2005.

MUNANGA, Kabengele, 2017. “As ambiguidades do racismo à brasileira”. In: KON, Noemi Moritz, DA SILVA, Maria Lúcia & ABUD, Cristiane Curi. O Racismo e o Negro no Brasil – Questões para a Psicanálise. São Paulo: Perspectiva.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 1. ed. São Paulo: Perspectivas, 2016.

ORTNER, Sherry B. Poder e Projetos. Conferências e diálogos: saberes e práticas antropológicas, p. 45, 2007.

PIEDADE, Vilma. Dororidade. São Paulo, Editora Nós, 2017.

Published

2023-04-28