Um sopro de pintura

Autores

  • Patrícia Freire Universidade Federal Fluminense. Niterói

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.1830.119-130

Palavras-chave:

pintura, transe, acaso, natureza

Resumo

O problema que enfrentamos no texto que se segue é como a imagem-potência no nível mental retorna para o mundo na forma de pintura e, como essa pintura, preserva tais fluxos e energia de seu tema, no caso, a natureza como objeto. Ao considerar o acaso como via de acesso às imagens mentais, nossa investigação encontra no estado de transe um potente mecanismo de conexão entre os demais estágios da pintura. Esta forma de consciência é fundamental para orquestrar o processo construtivo da pintura em que elementos intrínsecos ao fazer artístico, como intuição, gesto, ritmo, afeto, imaginação, substância e ateliês são conjugados para criar uma forma de reconexão entre  o artista, o observador e o mundo.

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Biografia do Autor

Patrícia Freire, Universidade Federal Fluminense. Niterói

Patrícia Freire é artista e mestranda no Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes (PPGCA) da Universidade Federal Fluminense, Niterói. Graduada pela Escola de Belas Artes (EBA- UFRJ), tem seus trabalhos expostos em diversas galerias e instituições de arte no Rio de Janeiro, Bilbao, Londres, Paris, entre outras cidades.

Referências

ELKINS, James. What the Painting Is. Nova York: Routledge. 2000.

RYCKMANS, Pierre. As anotações sobre pintura do Monge Abobora-Amarga. Tradução e comentário da obra de Shitao / Pierre Ryckmans; [tradução para o português: Carlos Matuck e Giliane Ingratta]. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.

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Publicado

2017-12-31

Como Citar

Freire, P. (2017). Um sopro de pintura. REVISTA POIÉSIS, 18(30), 119-130. https://doi.org/10.22409/poiesis.1830.119-130