Para que passaportes?

Autores

  • Alexandre Emerick Neves Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória
  • Camila de Souza Silva Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.1830.131-146

Palavras-chave:

passaporte, fronteiras, deslocamentos, imagens, multiculturalismo

Resumo

O cenário artístico contemporâneo, aliado às novas tecnologias, ao turismo e ao acesso à internet, abre inúmeras possibilidades para produções artísticas, sobretudo quanto à construção de imagens a partir de deslocamentos e experiências pessoais em junção com o vasto cenário imagético disponível que prescinde a prática artística. Diante disso, a partir do debate sobre o multicultura­lismo aberto por Néstor Canclini, perpasando o pensamento de Lucy Lippard sobre o turismo e culminando na obra Bienvenidos, o artigo aborda como o passaporte, enquanto documento de origem do viajante e como metáfora de identidade, é o agente que tanto permite como impede a entrada em territórios estrangeiros, e como esse impedimento é superado por meio de deslocamentos virtuais nesse interstício específico entre fronteiras.

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Biografia do Autor

Alexandre Emerick Neves, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória

Alexandre Emerick Neves é artista, professor e pesquisador. Doutor em Artes Visuais e Mestre em História da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (EBA-UFRJ), e graduado em Pintura (EBA-UFRJ). É Professor de História e Teoria da Arte do DTAM-UFES e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Espírito Santo.

Camila de Souza Silva, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória

Camila de Souza Silva é Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Artes, UFES, com graduação em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (2018).

Referências

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Publicado

2017-12-31

Como Citar

Neves, A. E., & Silva, C. de S. (2017). Para que passaportes?. REVISTA POIÉSIS, 18(30), 131-146. https://doi.org/10.22409/poiesis.1830.131-146