A travessia de Marcone Moreira por estradas, rios e memórias marabaenses
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.1728.161-178Palavras-chave:
multiterritorialização, identidade, memóriaResumo
Radicado em Marabá, no sul do Pará, Marcone Moreira se vale de restos
de objetos da região, tais como pedaços de carroceria de caminhão e de casco de barco, engradados de garrafa, caixas de isopor de ambulantes, para construir sua obra. Propomos que o artista, partindo de um processo que possui semelhanças com o de bricolagem, busca construir um vernáculo imagético da região, problematizando dessa forma uma série de questões que nos interessa discutir envolvendo pertencimento a um local e processos críticos de desmanche geográfico, em especial o de multiterritorialização.
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