Eu estava espionando meu vizinho quando
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.1626.189-206Palavras-chave:
vigilância contemporânea, performatividade, escrita experimentalResumo
O ensaio é parte da obra Eu estava espionando meu vizinho quando, realizada entre Outubro de 2013 e Maio de 2015, e apresentada recentemente como comunicação oral performativa no 3º Simpósio LAVITS - vigilância, tecnopolíticas e territórios, no Rio de Janeiro. A obra constitui-se também de uma série de vídeos editados, capturados de madrugada, do vizinho da artista. Neste presente texto, a partir dos conceitos de dispositivo e vigilância distribuída de Fernanda Bruno e Anne Marie Duguet, performatividade, de Ana Bernstein e Eleonora Fabião, e
escritos próprios em diferentes tons, a artista elabora uma investigação teórica e prática acerca da performatividade do ato de olhar e procura expandir o ato performativo em sua possibilidade de escrita.
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Referências
BERSTEIN, Ana. Atos da fala, representação teatral e teorias da performance. Teatro do Pequeno Gesto, n.20, 2004.
BRUNO, Fernanda. Máquinas de ver, modos de ser: vigilância, tecnologia e subjetividade. Porto Alegre, Editora Sulina, 2013.
DUGUET, Anne-Marie. Dispositivos. In: MACIEL, Katia. (Org) Transcinemas. Rio de Janeiro, RJ: Contra Capa Livraria, 2009.
FABIÃO, Eleonora; “Performance e teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea”. Revista Sala Preta, v. 8, n. 1, p. 235-246,
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