Dar-se como coisa que ouve: afetos de sonoridade na obra Escuto histórias de amor, de Ana Teixeira

Autores

  • Daniele Pires de Castro

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.1625.167-180

Palavras-chave:

afetos, encontro, escuta

Resumo

Entre os anos de 2005 e 2012, a artista brasileira Ana Teixeira sentou-se
em uma cadeira em vias públicas de diferentes cidades com uma cadeira vazia ao seu lado. Uma placa que dizia Escuto histórias de amor convidava os passantes a sentarem-se ao seu lado e falar. Nenhum registro do teor das narrativas foi feito, à artista interessava apenas a escuta. O presente artigo investiga como, ao se concentrar mais no gesto de ouvir que nas histórias contadas, Ana Teixeira propõe um encontro no qual a via de contágio não é a linguagem, que sempre nos convoca à interpretação, mas o som e, portanto, o corpo: seria a carne e não o intelecto a camada de permeabilidade.

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Referências

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Outras referências:

http://www.anateixeira.com/portal/home-img-search.php?ano=31

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Como Citar

Castro, D. P. de. (2018). Dar-se como coisa que ouve: afetos de sonoridade na obra Escuto histórias de amor, de Ana Teixeira. REVISTA POIÉSIS, 16(25), 167-180. https://doi.org/10.22409/poiesis.1625.167-180

Edição

Seção

ARTIGOS