Sonho de arquivo
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.1524.25-34Palavras-chave:
Benjamin, arquivo, arte, históriaResumo
O presente artigo busca analisar as noções de arquivo e de prática de
arquivo a partir das reflexões de Walter Benjamin. Buscaremos compreender a novidade do método benjaminiano mostrando sua forma de exposição da obra do poeta Charles Baudelaire. A partir da correspondência entre Benjamin e Adorno, apresentaremos o dispositivo desenvolvido por Benjamin e que se trata não de interpretar a obra de Baudelaire, mas antes de expô-la. Expor essa obra significa, para Benjamin, um engajamento histórico-político do teórico-analista-arquivista e a tensão de suas contradições enquanto sujeito singular histórico. Essas contradições não são resolvidas, mas identificadas e imobilizadas como tal.
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Referências
BENJAMIN, Walter. Briefe I. Frankfurt: Suhrkamp, 1978.
BENJAMIN, Walter. Gesammelte Schriften Bd.4. Frankfurt: Suhrkamp, 1991b.
BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
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