Corpo narrativo: um lugar que me atravessa

Autores

  • Marcelo Campos

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.1421-22.45-52

Palavras-chave:

arte contemporânea brasileira, brasilidade, corpo, autorrepresentação

Resumo

O artigo procura problematizar as relações entre corpo e lugar nas obras da arte contemporânea brasileira. Buscam-se referências em trabalhos nos quais a presença do corpo do artista se faz de modo narrativo. A análise se detém na produção de Berna Reale, Brígida Baltar, Efrain Almeida, José Rufino e Rosana Paulino. Ao mesmo tempo, pensa-se o lugar como condição narrativa nas teorias de Nestor Garcia Canclini e
Homi Bhabha. A arte contemporânea, a partir dos anos 1990, potencializou a ideia de autoficção coadunada com a presença do narrador em primeira pessoa. A constância do sujeito na narrativa evidencia uma mudança na compreensão das dicotomias entre público e privado. Hoje, a localidade se reelabora como negociação de um presente conectado em instantâneos. E o corpo permanece ativando esferas de significados.

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Referências

BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

CANCLINI, Nestor Garcia. Diferentes, desiguais, desconectados. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2009.

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Como Citar

Campos, M. (2018). Corpo narrativo: um lugar que me atravessa. REVISTA POIÉSIS, 14(21-22), 45-52. https://doi.org/10.22409/poiesis.1421-22.45-52