Partitura como anteparo

Autores

  • Isabel Carneiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.1421-22.189-202

Palavras-chave:

partitura, anteparo, equivalência, correspondência e paralelo

Resumo

O trabalho apresenta uma breve explanação dos processos artísticos que, ao relacionarem música e pintura, trazem à tona as problematizações
do conceito de partitura. Dividimos as produções artísticas em três diferentes modos de aproximar sonoridade e visualidade nas formas de equivalência, correspondência e paralelo. Na relação de equivalência, o anteparo (partitura) é a própria superfície onde estão inscritos a imagem e o som, de que são exemplos os trabalhos de Oskar Fishinger, Norman McLaren e Christian Marclay. Serão abordadas também questões que se referem à ordem da correspondência e de como nessa segunda relação referida existe a invenção de um anteparo (partitura) como nas obras de Klee, Kandinsky e Anestis Logothestis. Apresenta-se, por último, na dimensão do paralelo, a relação histórica da comparação entre as artes, começando pela tradição do Ut pictura poiesis até a especificidade de Greenberg e as formas de hibridação das artes na contemporaneidade.

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Como Citar

Carneiro, I. (2018). Partitura como anteparo. REVISTA POIÉSIS, 14(21-22), 189-202. https://doi.org/10.22409/poiesis.1421-22.189-202