Charles Baudelaire: contemporâneo do passado, do presente e do futuro
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.1320.73-84Palavras-chave:
contemporaneidade, modernidade, estética e política, arte, literaturaResumo
Este artigo procura discutir, a partir de uma afirmação de Charles
Baudelaire escrita em 1863, o conceito de contemporâneo que permeia as criações artísticas recentes. Isso é possível por meio de um diálogo com autores – filósofos, críticos, artistas, entre outros – que se dedicam ao tema, procurando identificar semelhanças e desacordos, em especial no que diz respeito ao regime de pensamento e sua relação com o passado. O contemporâneo, no caso, não se reduz a uma apreensão cronológica do espaço-tempo, mas ao conjunto de questões que permanecem relevantes para o melhor entendimento das pessoas e do contexto sócio-estético-político em que atuam, criam, pensam e transformam. Questões que têm origem na modernidade de Charles Baudelaire e que ainda hoje produzem ressonâncias.
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Referências
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? In: O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.
BAUDELAIRE, Charles. O pintor da vida moderna. In: O pintor da vida moderna. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da História. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BERMAN, Marshall. Baudelaire: o modernismo nas ruas. In: Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São
Paulo: Companhia das Letras, 2007.
BRETT, Guy. Um salto radical. In: ADES, Dawn. Arte na América Latina: a era moderna, 1820-1980. São Paulo: Cosac & Naify, 1997.
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