Cura-dor: sobre contágios, fissuras e práticas anticoloniais

Autores

  • Mariah Rafaela Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
  • Emanuel de Almeida Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
  • Lorena de Paula Perasoli Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i35.40420

Palavras-chave:

curadoria, agenciamento, decolonialidade, movimentos de rebeldia

Resumo

Este breve ensaio tem como aposta refletir sobre algumas dinâmicas curatoriais, seus modos de fazer e pensar tomando como “ponte analítica” uma exposição curada/conjurada por estudantes da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro como avaliação final de semestre. Diante de tal aposta reflexiva, buscamos tensionar os conceitos de curadoria como uma prática de resgate das memórias e afe(c)tos coletivos de modo a fissurar para fraturar linhas de forças autoritárias e paradigmas coloniais em voga no campo cultural. O termo cura-dor é uma aposta ética que visa, entre outras coisas, colocar o dedo na ferida colonial para repensar as práticas curatoriais e a construção semiótica através dos agenciamentos coletivos corpos-movimentos.

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Biografia do Autor

Mariah Rafaela Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Mariah Rafaela Silva é doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense e Professora Substituta do Departamento de História e Teoria da Arte da Escola de Belas Artes da UFRJ.

Emanuel de Almeida, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Emanuel de Almeida é graduando em História da Arte na UFRJ.

Lorena de Paula Perasoli, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Lorena de Paula Perasoli é graduanda em História da Arte na UFRJ.

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Como Citar

Silva, M. R., Almeida, E. de, & Perasoli, L. de P. (2020). Cura-dor: sobre contágios, fissuras e práticas anticoloniais. REVISTA POIÉSIS, 21(35), 35-58. https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i35.40420