Arte contemporânea indígena e indigeneidade global: entrevista de Gerald McMaster a Idjahure Kadiwel
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i35.40430Palavras-chave:
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Gerald McMaster é artista, curador e professor de Cultura Visual Indígena e Estudos Curatoriais Críticos, no Ontario College of Art and Design (OCAD) em Toronto, Canadá. Pertencente aos povos indígenas Blackfoot (Siksika) e Plains Cree (Nehiyaw) e com mais de três décadas de uma trajetória profissional dedicada ao estudo das artes visuais ameríndias na contemporaneidade, McMaster assinou a curadoria de diversas exposições internacionais, como o pavilhão canadense da 46a Bienal de Veneza em 1995 – quando Edward Poitras expôs como o primeiro artista indígena representando o Canadá – , e a direção artística, compartilhada com Catherine de Zegher, da 18a Bienal de Sidney em 2012, intitulada All Our Relations.
Tendo como foco a produção artística indígena contemporânea, McMaster desenvolve uma série de projetos acadêmicos que promovem o diálogo entre artistas indígenas de diferentes partes do mundo. Em sua visita ao Brasil no âmbito de seu projeto Arctic/Amazon, no qual busca estabelecer conexões entre obras e artistas indígenas das regiões do Ártico e da Amazônia, McMaster ofereceu em 19 de setembro de 2018, a convite da professora Elsje Lagrou, uma palestra no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ).
Na entrevista a seguir, concedida ao antropólogo Idjahure Kadiwel enquanto correspondente da Rádio Yandê, McMaster expõe questões relacionadas à produção artística indígena contemporânea, destacando-se as relações entre arte e política; as tensões entre o circuito artístico e os valores espirituais dos povos indígenas; assim como a globalização da luta indígena e os obstáculos para os intercâmbios e as comunicações entre os povos ameríndios do Sul e do Norte.
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