O que pode uma curadoria descolonial? [Apresentação do dossiê]

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i35.40530

Palavras-chave:

sem palavras-chave (apresentação do dossiê)

Resumo

O dossiê temático da Revista Poiésis 35 traz a público uma constelação de artistxs e autorxs que discutem, em entrevistas, textos e ensaios visuais, uma série de questões relacionadas ao exercício e à prática descolonial da arte contemporânea brasileira e global. Parte-se aqui da constatação de que, já há algumas décadas, as exposições de arte têm sido locais para o exercício do pensamento descolonial, por meio de obras e práticas que privilegiam os processos de subjetivação, de simbolização e de representação subalternizados, bem como a performatização de histórias e culturas não-hegemônicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Manoel Silvestre Friques, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil

Manoel Silvestre Friques é Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena (UFRJ). Atualmente realiza pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes (UFF). E-mail: . Orcid:

Ricardo Basbaum, Universidade Federal Fluminense, Brasil

Ricardo Basbaum é artista, curador e Professor Titular Livre do Departamento de Arte do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, com atuação como Professor Permanente no Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes. 

Referências

COLETIVO 28 DE MAIO. O que é uma ação estético-política? Revista Vazantes, UFC, v. 1, n. 1, 2017. Disponível em http://periodicos.ufc.br/vazantes/article/view/20463.

BERNARDINO-COSTA, Joaze; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e perspectiva negra. Revista Sociedade e Estado. v. 31, n. 1, jan./abr. 2016.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2017.

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

MOUFFE, Chantal. Por um populismo de esquerda. São Paulo: Autonomia Literária, 2019.

MUÑOZ, José Esteban. Disidentifications: Queers of Color and the Performance of Politics. Londres, Minneapolis: University of Minnesota Press, 2016.

PRECIADO, Paul B. Manifesto contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 edições, 2017.

PRECIADO, Paul B. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 11-20, 2011.

ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição – notas para uma vida não cafetinada, São Paulo, n-1 edições, 2018.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos - CEBRAP, São Paulo, n. 79, p. 71-94, nov. 2007.

SPIVAK, Gayatri; HOLLANDA, Heloisa Buarque (Org.). Quem reivindica a alteridade? Pensamento Feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

Downloads

Como Citar

Friques, M. S., & Basbaum, R. (2020). O que pode uma curadoria descolonial? [Apresentação do dossiê]. REVISTA POIÉSIS, 21(35), 11-16. https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i35.40530