Desde donde no se vio la bomba, 2019.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i36.41046

Palavras-chave:

narrativa visual, montagem, fotoperformance, apropriação, energia nuclear

Resumo

Nos anos de 1970, os governos de Cuba e da União Soviética uniram esforços para construir a Planta Nuclear de Juraguá, localizada nas imediações da cidade de Cienfuegos, Cuba. Um projeto ambicioso e utópico devido à necessidade orçamentária para sustentá-lo.

Para além dos riscos inerentes à geração de energia atômica, a proximidade geográfica com o Estado da Flórida alarmara os Estados Unidos sobre o prenúncio de desenvolvimento de arma nuclear. Anos antes do estabelecimento do projeto, Cuba havia instalado mísseis balísticos de origem russa.

O ideal atômico cubano nunca se completou, consequentemente, nenhuma das aventadas ameaças. O que resta nessa paisagem industrial e na vida em meio aos edifícios inacabados da cidade nuclear (originalmente destinada a receber trabalhadores de Juraguá) ativam continuamente certo aturdimento e a memória, por vezes não fiel, daquele tempo.

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Biografia do Autor

Priscila Rampin, Universidade de Brasília, Brasil

Priscila Rampin é artista visual e vive em Uberlândia, estado de Minas Gerais. É mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF e doutoranda em Artes  Visuais pela UNB.

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Publicado

2020-05-19

Como Citar

Rampin, P. (2020). Desde donde no se vio la bomba, 2019. REVISTA POIÉSIS, 21(36), 163-172. https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i36.41046

Edição

Seção

PÁGINA DE ARTISTA