Espaços liminares - natureza e função do limiar na paisagem contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i36.42735Palavras-chave:
romantismo, paisagem, arte contemporânea, Simon Faithfull, Marylène NegroResumo
O tema principal deste artigo é o do limiar nas artes visuais, pintura, fotografia e vídeo, analisado através de um ponto de vista romântico e especulativo. Pretendemos destacar os significados românticos da pintura paisagística, por exemplo, sua estrutura reflexiva, especialmente o “limiar duplo” das Rückenfiguren [Figuras vistas pelas costas] de Caspar David Friedrich, conectadas ao espectador e à parte não visível do horizonte. Esse conceito é muito relevante em vários contemporâneos que tentam tornar visível o limite invisível que conecta o tempo e o espaço, o próximo e o distante, o presente e o passado. Este texto explora as obras de Simon Faithfull e Marylène Negro que redescobre o conceito deleuziano de “tempo cristal” em seus vídeos gráficos.
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Referências
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