O misticismo na obra de Theo Angelopoulos: Um estudo de A eternidade e um dia (1998)
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v22i37.45525Palavras-chave:
Cinema, Misticismo, AngelopoulosResumo
A obra tardia do cineasta Theodoros Angelopoulos, desenvolvida na década de 1990, possui atributos políticos e humanos já percebidos e decifrados tanto pela crítica quanto pela academia. Todavia, notamos também em seus filmes um aspecto místico ainda não explorado em nenhum desses meios. O objetivo desse artigo é caracterizar a experiência mística em uma determinada produção do realizador grego. Nosso objeto de estudo será a obra A Eternidade e um dia (Mia aioniotita kai mia mera, 1998). Usaremos como suporte teórico autores como Robert Charles Zaehner, Steven Katz, Paul Schrader e Frederico Pieper.
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Filmografia
A Eternidade e um dia. Direção: Theo Angelopoulos. São Paulo: Versátil Home Vídeo, 1998. 132 min., VHS, som, cor, legendado (material digitalizado).
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