As ruínas do tempo: memória e levantes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.v22i37.45633

Palavras-chave:

monumento, memória, levantes, micropolítica, representação

Resumo

Nosso século é marcado por inúmeras crises e levantes. Uma das marcas dos levantes é urgência por novos signos e símbolos que deem conta de representar novas narrativas, marcadas pela diferença e pela postura crítica diante do instituído. Nessa seara o espaço público é palco privilegiado para tal disputa. A derrubada das estátuas reacendeu o debate acerca da memória coletiva. O que está em jogo na construção e na derrubada de monumentos? Os símbolos que estão ali representados ainda fazem sentido? As propostas artísticas de Rosangela Rennó e do coletivo 3Nós3 tocam essa questão e nos guiam na busca por explicitar suas imbricações nos campos da arte e da política. É sobre a perspectiva dos afetos e da análise micropolítica que vai se montando a relação com os símbolos e as narrativas contemporâneas.

 

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Biografia do Autor

Nathalia Lambert Rocha, Universidade Federal Fluminense, Brasil

Nathalia Lambert é pesquisadora e mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

2021-01-01

Como Citar

Rocha, N. L. (2021). As ruínas do tempo: memória e levantes. REVISTA POIÉSIS, 22(37), 353-372. https://doi.org/10.22409/poiesis.v22i37.45633