Objetos específicos e objetos inquietantes: provocações a partir de uma nota de rodapé
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v23i40.53139Palavras-chave:
Minimal Art, Objetos Específicos, Objetos inquietantes, Donald Judd e Robert Morris, teoria e historiografia da arte contemporâneaResumo
Olhar para o detalhe. Convite irrecusável. São, precisamente, as fraturas abertas pelos detalhes que este artigo deseja investigar. Especificamente aquela em que a Minimal Art estadunidense, com seus pressupostos teóricos e plásticos aparentemente bem delimitados, permite-nos vislumbrar inconsistências discursivas. Considerando, pois, o embate teórico engendrado a partir da querela entre as obras de Donald Judd e Robert Morris nos anos 1960, esta reflexão busca questionar os limites do argumento da especificidade da Minimal contrapondo-o à noção de objeto inquietante a partir de uma nota de rodapé no processo de historicização desse movimento artístico. É, partindo deste detalhe, que parece passar ao largo dos olhares mais atentos da crítica e da história da arte, que este texto se põe a questionar discursos de certezas que atravessam a historiografia sobre a Minimal Art, objetivando contribuir para o amplo debate acerca deste movimento.
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