Cacos de deus, cacos de casa e cacos de recusa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.v23i40.54882

Palavras-chave:

metabolismo; coro; coreografia; Ricardo Aleixo; escultura

Resumo

Este relato acadêmico reflete as noções de metabolismo, coreografia e epidemia (seja a de HIV, nos anos 1980, ou de Covid, nos anos 2020) sobre o trabalho videográfico Einstein Remix, de Diambe da Silva, criado a partir do poema homônimo de Ricardo Aleixo, que é sua matéria prima. Desdobramentos sobre o pensamento implicado da filosofia ubuntu e o conceito de coreopolítica de André Lepecki decorrem deste trabalho, que acaba por criar outros poemas pela prática do erro. 

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Biografia do Autor

  • Diambe da Silva , Artista independente, Brasil

    Diambe da Silva (1993, RJ) é artista visual e tem um corpo de trabalho marcado pelo uso de matérias vivas, sendo recorrente o recurso de tecidos, raízes alimentares amefricanas, gravuras e coreografias que relacionam arquiteturas com movimentos espontâneos em elaborações plurais. Sua poética resulta em estruturas móveis, esculturas vivas, desenhos de fogo, mantos e outras variantes. Participou da exposição Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros no Instituto Moreira Sales (org. Helio Menezes e Raquel Barreto), Imagens que não se conformam no Museu de Arte do Rio (org. Marcelo Campos e Paulo Knauss), Os monstros de Babaloo, na galeria FDAG (org. Victor Gorgulho) e montou sua primeira exposição individual Ampla curva de coisa viva no Centro Cultural São Paulo.

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Publicado

2022-07-01

Como Citar

Cacos de deus, cacos de casa e cacos de recusa. (2022). REVISTA POIÉSIS, 23(40), 14-28. https://doi.org/10.22409/poiesis.v23i40.54882