ALGAS VERDES FILAMENTOSAS: PROCEDIMENTOS DE CRIAÇÃO EM DESENHOS DE REGENERAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v24i41.59015Resumo
O texto trata de percepções e prospecções poéticas ocorridas durante deslocamentos, e de meandros que envolveram a composição de desenhos de regeneração ao relacionar arte, ciência e natureza. Como fragmentos de paisagem, as formas se apresentaram junto a leituras e em meio à observação sensível da sobrevivência e persistência de algas verdes filamentosas agarradas aos galhos secos das restingas das praias de Florianópolis (SC). A escrita possui tom poético, considerando as práticas metodológicas e narrativas que assume como procedimentos de criação, envolvendo deslocamentos geográficos, capturas fotográficas como registros de percursos, coletas que resultariam em futuras composições, desenhos, publicações e instalações artísticas. A partilha dos processos de criação que acompanha as narrativas a partir de conversações realizadas com Hannud (2013), Mancuso (2019), Coccia (2010; 2018), Godoy (2008) e Rancière (2016), contribuiu para a moldura e a aura das produções artísticas.
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Referências
COCCIA, Emanuele. A vida sensível. Tradução: Diego Cervelin. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2010.
GANZ, Louise. Imaginários da terra: ensaios sobre natureza e arte na contemporaneidade. 1. ed. Rio de Janeiro: Quartet: FAPERJ, 2015.
GODOY, Ana. A menor das ecologias. São Paulo: EDUSP, 2008.
HANNUD, Giancarlo. Corpo e Personalidade. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2013. (Coleção Fato Aberto: O desenho no acervo da Pinacoteca de São Paulo, v.2).
RANCIÈRE, Jacques. O destino das imagens. Tradução: Mônica Costa Netto. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012. UFBA. Ancestrais das plantas terrestres são mais antigos e mais simples do que se pensava. 2018. Disponível em: https://ufba. br/ufba_em_pauta/ancestrais-das-plantas-terrestres-s%C3%A3o-mais-antigos-e-mais-simples-do-que-se-pensava Acesso em: 30 jul. 2022.
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