A crítica renovada de Brasília na obra de Rubens Mano
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.1931.15-38Palabras clave:
projeto moderno, Brasília, arte contemporânea, Rubens ManoResumen
A profecia de Stefan Zweig que deu nome ao livro Brasil, um país do futuro, de 1941, parece ter relampejado em poucos momentos na história do país, sendo o mais conhecido deles a construção de Brasília. Apesar de não ter superado o atraso civilizatório do passado colonial, o imaginário da vocação moderna do Brasil como uma nação voltada para o futuro está impregnado por toda parte. Desde os anos 1960, a arte brasileira tem se debruçado na revisão do projeto moderno, especialmente Brasília, sob diferentes aspectos: o projeto original de Lucio Costa; a imagem icônica de seus edifícios monumentais; a escuta de vozes dissonantes, como a dos candangos; até o tipo de sociabilidade que ela teria produzido. Na perspectiva de uma crítica renovada, que busca compreender nossa história moderna e suas contradições, o artigo analisa a obra futuro do pretérito, de Rubens Mano, exemplar de uma prática artística interessada na problematização de certos construtos modernos sedimentados desde então.
Descargas
Citas
COSTA, Lucio. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995.
ESPADA, Heloisa. Monumentalidade e sombra: a representação do centro cívico de Brasília por Marcel Gautherot. Tese (Doutorado em História da Arte) – ECA-USP, 2011.
ESPADA, Heloisa. (Curadoria). As construções de Brasília. Exposição realizada no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro e na Galeria de Arte do Sesi, em São Paulo. Rio de Janeiro/SP: IMS, 2011.
HOLSTON, James. Libertem o espírito de Brasília [1989]. In XAVIER, Alberto: KATINSKY, Júlio (Org.). Brasília: antologia crítica. São Paulo: Cosac Naify, 2012, p. 306-312.
LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer: crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
MANO, Rubens. [Texto sobre o projeto]. Incessante [site do artista]. Disponível em http://www.incessante.org/. Acesso em 5/1/2018.
PEDROSA, Mario. Arquitetura: ensaios críticos (organização de Guilherme Wisnik). São Paulo: Cosac Naify, 2016.
RIVITTI, Thaís. Cidade tombada. In SALZSTEIN, Sonia; BANDEIRA, João (Org.). Historicidade e arte contemporânea: ensaios e conversas. São Paulo: ICCo/CEUMA-USP, 2012, p. 164-172.
SANTOS, Laymert Garcia dos. Futuro do pretérito: do espaço moderno ao espírito do lugar. In FINGUERUT, Silvia (Org.). Arte e Patrimônio 2007-2010 (n. 230). Brasília: Iphan, 2010, p. 230-243.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en Revista Poiésis concuerdan con los siguientes términos:- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación. La obra está automáticamente licenciada bajo la Licencia Creative Commons Atribution, que permite compartirla siempre que se cite la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a distribuir en línea sus trabajos publicados en la Revista Poiésis (en repositorios institucionales o en su propia página personal), ya que esto puede generar interacciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (ver El efecto del acceso libre).