“Por olhos que mastigam”: imagem, escrita, corpo e ressonâncias artaudianas em ‘Área branca’

Autores

  • Aderaldo Ferreira de Souza Filho Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v6i12.29636

Palavras-chave:

Fiama H. P. Brandão, corpo, imagem, Antonin Artaud

Resumo

Este artigo propõe uma leitura de Área Branca (1978) de Fiama H. P. Bran­dão na qual se avalia o pensamento da autora acerca da relação da imagem com o corpo e a escrita. Fiama tematiza uma recusa da escrita, em seu mo­delo ocidental, por esta excluir da representação a imagem-simulacro, que transmitiria uma vitalidade direta aos corpos. Assim, a procura de uma nova superfície de escrita confunde-se com a criação de um corpo que possa abrigar as imagens, segundo a metáfora da alimentação. Na articula­ção do tema da recusa da escrita, e o da profundidade corporal enquanto alimentação/digestão, encontramos os índices de uma releitura do pensa­mento de Antonin Artaud na obra de Fiama.

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Publicado

2014-04-30

Como Citar

Souza Filho, A. F. de. (2014). “Por olhos que mastigam”: imagem, escrita, corpo e ressonâncias artaudianas em ‘Área branca’. Abril – NEPA / UFF, 6(12), 153-166. https://doi.org/10.22409/abriluff.v6i12.29636