“Por olhos que mastigam”: imagem, escrita, corpo e ressonâncias artaudianas em ‘Área branca’
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v6i12.29636Palavras-chave:
Fiama H. P. Brandão, corpo, imagem, Antonin ArtaudResumo
Este artigo propõe uma leitura de Área Branca (1978) de Fiama H. P. Brandão na qual se avalia o pensamento da autora acerca da relação da imagem com o corpo e a escrita. Fiama tematiza uma recusa da escrita, em seu modelo ocidental, por esta excluir da representação a imagem-simulacro, que transmitiria uma vitalidade direta aos corpos. Assim, a procura de uma nova superfície de escrita confunde-se com a criação de um corpo que possa abrigar as imagens, segundo a metáfora da alimentação. Na articulação do tema da recusa da escrita, e o da profundidade corporal enquanto alimentação/digestão, encontramos os índices de uma releitura do pensamento de Antonin Artaud na obra de Fiama.Downloads
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