Do irreal ao poético: Azarias, pequeno e órfão, nas asas do Ndlati

Autores

  • Elizabeth da Silva Mendonça Universidade Estadual Paulista (UNESP)

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v6i13.29647

Palavras-chave:

Mia Couto, pós-colonialismo, oralidade

Resumo

A amplitude do conceito de pós-colonialismo abriga algumas críticas lite­rárias feitas a partir das produções das nações anteriormente colonizadas pelas metrópoles ocidentais. Pensando nas formulações de Appiah (2007) sobre a contestação que o pós-colonial faz das narrativas legitimadoras ante­riores, em nome de um universalismo ético-humanista, podemos observar a literatura de Mia Couto, no conto “O dia em que explodiu o Mabata-bata”, do livro Vozes anoitecidas, como um projeto literário que consegue unir o estético ao político. Toda a tradição cultural do moçambicano é apresentada para narrar a história de uma criança órfã, abandonada pelos seus parentes e resgatada, pela sua própria imaginação, de uma morte brutal. 

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Publicado

2014-11-18

Como Citar

Mendonça, E. da S. (2014). Do irreal ao poético: Azarias, pequeno e órfão, nas asas do Ndlati. Abril – NEPA / UFF, 6(13), 55-68. https://doi.org/10.22409/abriluff.v6i13.29647