“A fuga para o Egipto”: pulsação de cor e sentido num concerto (neo)barroco
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v2i3.29797Palavras-chave:
discurso intersemiótico, Barroco e Neobarroco, narrativa portuguesa contemporâneaResumo
O presente artigo propõe uma análise intersemiótica da novela de Mário Cláudio, A fuga para o Egipto, a partir dos seguintes pressupostos: 1) A transformação em palavras do quadro homônimo de Giambattista Tiepolo, pelo exercício de ekphrasis, que reproduz o jogo de claro escuro, as proporções, o geometrismo, e toda a temática barroca que instruiu a pintura do artista veneziano. 2) A analogia que a novela estabelece com a música barroca, ao transformar a pintura em tema e ao conferir a cada personagem que monologa o estatuto de voz, configurando uma nova arte musical da “fuga”. 3) A metamorfose da tela em texto como fruto de uma observação que, sensível e teoreticamente, acompanha a saga da humanidade e a evolução do artesanato à arte.
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