Impressões sobre o barroco em uma narrativa de Agustina Bessa-Luís
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v2i3.29809Palavras-chave:
Barroco, neobarroco, Agustina Bessa-LuísResumo
O escritor Severo Sarduy, na última parte do seu livro Barroco, irá dissertar sobre como certas manifestações do barroco ainda são possíveis na contemporaneidade. Uma das maneiras, segundo Sarduy, será a subversão, por exemplo, por meio de uma lógica do desperdício e da superabundância, utilizados num tempo em que a economia vocabular parece prevalecer. Antes de chegarmos à análise do romance, no qual consideramos haver certas resistências ou resíduos barrocos, elucidaremos a perspectiva teórica a ser seguida, a partir de algumas visões sobre o mundo contemporâneo. No romance A Ronda da Noite, da escritora Agustina Bessa-Luís, podemos perceber uma narrativa em que há um exame crítico da experiência dos valores e dos ideais por meio de uma construção em que, seja por meio de procedimentos próprios da escrita, seja pela escolha da relação do livro com o quadro homônino do pintor holandês Rembrandt, há um questionamento constante da condição e da situação humanas em nosso tempo.
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