Deslocamentos estéticos na Terra Santa – Eça de Queirós e Paula Rego
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v8i16.29898Palavras-chave:
intermedialidade e deslocamento estético, literatura e pintura portuguesas, orientalismo.Resumo
A pintura de Paula Rego tem desenvolvido um intenso e constante diálogo com a literatura. De entre um amplo número de autores, destacam-se os clássicos portugueses de oitocentos, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e especialmente Eça de Queirós. Depois de O Crime do Padre Amaro, o romance queirosiano A relíquia mereceu a revisitação da pintora com oito trabalhos nos quais procede a uma prática de ilustração subversora que, não deixando de perseguir a narrativa queirosiana, dela se afasta propondo versões alternativas da história canónica e exercendo por essa via o seu violento e iconoclasta espírito crítico sobre a sociedade contemporânea. Paula Rego pinta em tom paródico o orientalismo queirosiano, ora dele se aproximando, ora dele se afastando em movimentos de deslocação estético-ideológica, num jogo de intermedialidade com Eça de Queirós, que lhe permite confirmar algumas das linhas mestras da sua própria obra.
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DOI: http://dx.doi.org/10.21881/abriluff.2016n16a353
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