Como a estrada começa

Autores

  • Lilian Jacoto Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v15i30.56355

Palavras-chave:

Totalitarismo, Mistério, Perspectivismo, Poesia e erro

Resumo

O presente ensaio pretende estabelecer uma relação opositiva entre o pensamento totalitário e certa cultura do acerto, de um lado, e a poesia como prática do erro, de outro. Para tanto, buscará apoio na tradição canônica (de Camões e Pessoa), especificamente no que ela tem de defesa do mistério como princípio de preservação do poético, bem como em poemas da contemporaneidade que dão continuidade a essa prática da errância diante do sem-resposta, chamando para aqui outras vozes como as de Herberto Helder, Luís Quintais, Pedro Eiras, Gonçalo M. Tavares, dentre outras.

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Biografia do Autor

Lilian Jacoto, Universidade de São Paulo (USP)

Professora e pesquisadora de Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo, onde coordena o grupo NELLPE (Núcleo de Estudos de Literaturas de Língua Portuguesa e Ética). Pós-doutorado em Estudos Românicos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Pesquisa voltada para a Literatura Portuguesa moderna e contemporânea e suas relações com a Ética.

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Publicado

2023-04-23

Como Citar

Jacoto, L. (2023). Como a estrada começa. Abril – NEPA / UFF, 15(30), 147-162. https://doi.org/10.22409/abriluff.v15i30.56355

Edição

Seção

Artigos