Pós-modernidade e literatura
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v16i32.60317Palavras-chave:
Pós-modernidade, Pós-verdade, Literatura, Representação, Literatura de língua portuguesaResumo
O artigo reflete sobre as consequências que a experiência de “pós-verdade”, no contexto pós-moderno, poderia ter sobre as possibilidades da criação literária. Propõe que a estrutura central do fazer literário é a representação a partir das palavras originárias, e que essa é na sua essência a própria estrutura da verdade. Nesse sentido, é a literatura que mais radicalmente diz-verdade, e por isso seria capaz de escapar do Diktat pós-moderno de que verdade não há mais. Os temas teóricos do artigo são experimentalmente aplicados ao romance Os cus de Judas, de Lobo Antunes.
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