The self-writing of Guinean female bodies-voices

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/9jc0kz14

Keywords:

Guinean literature, Feminine otherness, Body-politic, Epistemic disobedience

Abstract

This article sought to present, through narratives produced in Guinea-Bissau, a space to
discuss and reflect on the relationships between literary knowledge constructed with an
emphasis on productions created by women, especially Odete Semedo and Domingas Samy.
Odete Semedo is a poet active in issues related to female otherness, the country's political life,
and the rights of Guinean women. Domingas Samy also turns her attention to female
otherness and the traditions of the Guinean people. She was the pioneer of having published
the first prose work in Guinea-Bissau – the book of short stories A escola, in 1993, drawing
attention to issues such as Portuguese colonialism and arranged marriages. The narratives of
Guinean women writers help us reflect on the fact that literature, politics, and human rights
can be considered together, especially when it comes to literature produced in former African
colonies under the rubric of black women.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Betinha Yadira Augusto Bidemy Casimiro Sá, Universidade Amílcarf Cabral

    Mestre em Estudos de Linguagens (UFMS) e Doutora em Estudos de Linguagens (UFMS). Atua como docente na Universidade Amílcar Cabral em Bissau, na Guiné-Bissau.

  • Angela Guida, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

    Doutora em Ciência da Literatura/Poética (UFRJ) e pós-doutorado em Estudos Literários (UFMG). Atua como docente na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens (UFMS). Coordena o Grupo de Pesquisa Lumiar.

References

BALDÉ, Fatumatá Djarai. Mulheres Guineenses nos movimentos sociais: caso do movimento Mindjer ika Tambur (MIKAT). 2023. Disponível em: repo-sitorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/4249. Acesso em: 16 abr. 2025.

BARROS, Miguel de. Percepções sobre a intimidade e o corpo feminino na literatura poética da Guiné-Bissau. 2013. Disponível em: https://www.buala.org/pt/corpo/percecoes-sobre-a-intimidade-e-o-corpo-feminino-na-literatura-poetica-da-guine-bissau. Acesso em: 23 fev. 2025.

BOJIC, Majda. Insubmissão Criativa – uma leitura do livro A escola de Domingas Samy. 2015. Disponível em: https://impactum-journals.uc.pt/rel/article/view/4299/3677. Acesso em: 28 abr. 2025.

CÂNDIDO, Antônio. O direito à literatura. In. Vários escritos. Rio de Janeiro: Editora Ouro Sobre Azul, 2011.

CHIZIANE, Paulina. Mutola. In: Asandorinhas. Belo Horizonte: Nandyala, 2019. DERRIDA, Jacques. Força de lei. São Paulo: Martins Fontes, 2018.

GARRAFÃO, Yolanda. Entrevista Fala Universidade! 21/08/2022. Disponível em: https://falauniversidades.com.br/yolanda-garrafao-coordenadora-do-mindjer-i-ka-tambur/. Acesso em: 10 abr. 2015.

GOMES, Patrícia Godinho. Os Fundamentos de uma Nova Sociedade: O P.A.I.G.C. e a Luta Armada na Guiné-Bissau (1963-1973). L’Harmattan Italia srl, 2010.

HOOKS, Bell. E eu não sou uma mulher: mulheres negras e feminismo. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2019.

JORDAN, June Millicent. Poema Sobre os meus direitos. Disponível em: https://gilvander.org.br/site/%EF%BB%BFpoema-sobre-os-meus-direitos-de-june-jordan/. Acesso em: 20 abr. 2025.

KILOMBA, Grada. Às vezes temo escrever. In. A linguagem da mulher negra: vozes que transcendem o silenciamento. NASCIMENTO, Silva Larissa, SANTOS, Michelle dos. Revista Água Viva. v. 3, n. 3, Edição Especial 2018.

LUGONES, Maria. Colonialidade e Gênero, 2020. Disponível em: https://cpdel.ifcs.ufrj.br/wp-content/uploads/2020/10/Maria-Lugones-Coloniali-dade-e-genero.pdf. Acesso em: 20 abr. 2025.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. N-1 edições, 2018.

MOREIRA, Joacine Katar. A cultura di Matchundadi na Guiné-Bissau: Género, violências e Instabilidade Política. 320p, 2017. Tese de Doutorado. Escola de Sociologia e Políticas Públicas. Instituto Universitário de Lisboa. 2015. Disponível em <https://repositorio.iscteiul.pt/bitstream/10071/17067/4/phd_joacine_katar_morea.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2025.

RAMOSE, Mogobe. Entrevista. 2010. Ubuntu. Eu sou porque nós somos. In: Revista do Instituto Humanitas Unisinos. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/edicao/353. Acesso em: 14 abr. 2025.

SAMY, Domingas Barbosa Mendes. A escola. Bissau. Editora escolar, 1993.

SAMY, Domingas. A poesia de Domingas Samy. Disponível em: https://poesiaguineenseemportugues.blogspot.com/2019/05/alguns-poemas-de-domingas-samy.html. Acesso em: 16 abr. 2025.

SEGATO, Rita. Cenas de um Pensamento Incômodo: gênero, cárcere e cultura em uma visada decolonial. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2022.

SEMEDO, Odete. (In.)Confidências. Lisboa: Editorial Novembro, 2023.

SEMEDO, Odete. Entrevista concedida a MARÇAL, Wellington de Carvalho 2017. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/literafricas/entrevistas/1798-wellington-marcal-de-carvalho-entrevista-com-odete-semedo. Acesso em: 23 abr. 2025.

SEMEDO, Odete. Entre o ser e o amar. Guiné-Bissau: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, 1996.

ZEA, Leopoldo. Leopoldo Zea e a contribuição de sua filosofia para a educação. MARCONDES, Ofélia Maria. 2010. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-14062010-170517/publico/OFELIA_MARIA_MARCONDES.pdf. Acesso em: 16 abr. 2025.

Published

2025-12-23

How to Cite

The self-writing of Guinean female bodies-voices. (2025). ABRIL – NEPA UFF, 17(35), 123-137. https://doi.org/10.22409/9jc0kz14