From text to law: the presence of african literatures in the Brazilian classroom

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/5zr6qh60

Keywords:

African literatures, Decolonial education, Curriculum, Human rights, Portuguese Language teaching

Abstract

African literatures, although legally recognized as part of the Brazilian school curriculum by Law 10.639/2003, still face challenges in their effecti-ve integration into educational processes. This article analyzes data from a doctoral research study on the pedagogical practices of elementary and high school teachers who articulate Portuguese Language and Literatures teaching with decolonial perspectives. The study demonstrates that the teaching of African literatures constitutes a political gesture of resistance and curricular reinvention, surpassing legal obligations and promoting epistemological, subjective, and identity shifts. The analyzed experiences reveal that African literatures, when incorporated into the curriculum, contribute to expanding symbolic repertoires, valuing historically silenced memories, and promoting anti-racist education (contribute to the expansion of symbolic repertoires, the appreciation of historically silenced memories, and the promotion of an anti-racist education.).

 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Eduardo Silva Russell, Universidade Federal Fluminense (UFF)

    É doutor em Educação pela PUC-Rio (2023), pesquisador em pedagogias decoloniais, currículo e ensino de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Atua como formador de professores e docente da educação básica, com experiência em planejamento curricular, avaliação e orientação de pesquisa, com ênfase na Lei 10.639/03 e na inclusão de autorias afro-brasileiras e indígenas. Integra o grupo de pesquisa PROFEX, investigando formação docente, na PUC-Rio.

References

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre litera-tura e história da cultura. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Ho-rizonte: Autêntica, 2015.

CANDIDO, António. Direitos humanos e literatura. In: . Vários escritos. 7. ed. São Paulo: Duas Cidades, 2004. p. 175-190.

EVARISTO, Conceição. Escrevivências: escrevendo a vida. In: DUARTE, Constância Lima; HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Escrevivência e literatura afro-brasileira. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2017. p. 45-57.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 21. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GOMES, Nilma Lino. Educação, identidade negra e formação de professores: percursos e perspectivas na Lei 10.639/03. In: . Diversidade e educação: reflexões e práticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. 89-105.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da li-berdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo coti-diano. 2. ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

MIGNOLO, Walter. Delinking: The rhetoric of modernity, the logic of coloniality and the grammar of de-coloniality. Cultural Studies, v. 21, n. 2-3, p. 449-514, 2007.

MIGNOLO, Walter. Epistemologias do Sul e a opção decolonial: um ma-nifesto. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 73-117.

NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1978.

PETIT, Michèle. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. São Paulo: Global, 2009.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-142.

RUSSELL, Eduardo Silva. O ensino de Língua e Literaturas em perspec-tivas decoloniais? O que dizem os professores e as professoras. 2023. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023. https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62352

RUSSELL, Eduardo Silva. O primeiro contato com os estudos decoloniais: o que dizem os professores e professoras? Revista Debates Insubmissos. Caruaru, v. 6, n. 22, p. 94-113, 2024. https://doi.org/10.32359/debin2023. v6.n22.p94-113

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1996.

WALSH, Catherine. Educação contra a colonialidade: pedagogias decolo-niais. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 222-252.

WALSH, Catherine. Interculturalidad y colonialidad del poder: un pensa-miento y posicionamiento “otro” desde la diferencia colonial. In: WALSH, Catherine; SCHIAVONI, Giuliana; WRIGHT, Pamela. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial. Quito: Ediciones Abya-Yala, 2009. p. 17-39.

Published

2025-12-23

How to Cite

From text to law: the presence of african literatures in the Brazilian classroom. (2025). ABRIL – NEPA UFF, 17(35), 89-106. https://doi.org/10.22409/5zr6qh60