“Os olhos da cobra verde”: Lília Momplé revisita o passado colonialista de Moçambique

Autores

  • Anselmo Peres Alós Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i10.29687

Palavras-chave:

conto moçambicano, Lília Momplé, subalternidade e representação

Resumo

Lília Momplé destaca-se no cenário da literatura moçambicana por seus três livros: Ninguém matou Suhura (contos, 1988), Neighbours (roman­ce, 1996) e Os olhos da cobra verde (contos, 1997). Lília Momplé, através de suas narrativas, resgata os dilemas da constituição da nacionalidade através das experiências de personagens relegados à margem. Este fato redimensiona a compreensão da realidade pós-colonial moçambicana. Apesar de sua importância, o nome desta escritora raramente é mencio­nado nos estudos brasileiros sobre as literaturas africanas de língua portu­guesa. Por que esta ausência? Compreender esta ausência é compreender muito do que está atravancado no meio do longo caminho que separa o público leitor brasileiro das literaturas africanas de língua portuguesa, e em especial, da literatura moçambicana: a circulação de livros e a lógica do mercado editorial em tempos marcados pelos resíduos das políticas culturais colonialistas. 

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Publicado

2013-04-30

Como Citar

Alós, A. P. (2013). “Os olhos da cobra verde”: Lília Momplé revisita o passado colonialista de Moçambique. Abril – NEPA / UFF, 5(10), 89-100. https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i10.29687