A inútil poesia: breve análise da poesia de Luís Quintais

Autores

  • Deyse dos Santos Moreira Université Sorbonne Nouvelle Paris 3

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i11.29668

Palavras-chave:

poesia, Luís Quintais, memória

Resumo

Assinalados de cinza e permeados por uma presença imprecisa da melan­colia, os versos de Luís Quintais nos apresentam um mundo tecido de ima­gens fragmentadas, quotidiano opaco cujo espaço e tempo são interrom­pidos por vazios. Mas que vazios são esses? Estas páginas, oriundas dessa questão, em seu buscar respostas, depararam-se com outra dúvida: afinal, por que muitas das poéticas atuais, das quais a poesia de Luís Quintais faz parte, dão protagonismo à palavra, pincelando nos versos uma reflexão so­bre a linguagem poética e a sua (in)utilidade e poder de resistência face à sociedade do seu tempo? Assim, quando lemos a poesia de Luís Quintais, observamos que a função metalinguística é fundamental para compreen­der, em seus poemas, o sentimento de vazio que, por sua vez, levam-nos a uma reflexão sobre a linguagem, a memória e a história. 

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Publicado

2013-11-30

Como Citar

Moreira, D. dos S. (2013). A inútil poesia: breve análise da poesia de Luís Quintais. Abril – NEPA / UFF, 5(11), 169-182. https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i11.29668