Carlos de Oliveira e a responsabilidade do Falhanço
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v4i6.29752Palavras-chave:
Carlos de Oliveira, Neorrealismo, FalhançoResumo
Em Carlos de Oliveira, há a valorização de uma espécie de derrota corrosiva e geracional chamada, em certa altura, de “Falhanço”, e que encontra paralelo, por exemplo, em outro grande neorrealista lato sensu como o cineasta italiano Visconti. Isso talvez possa aparecer na relação estrutural de dependência entre os textos do autor e o sistema cerceador ditatorial, como deixa ver o colapso do mundo em seus dois últimos livros, publicados após o 25 de Abril. Ou ainda o desencontro entre o compromisso neorrealista e o compromisso com uma memória pessoal que se desloca, num outro momento, para um desencontro entre voz (gesto) e escrita (registro).
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