A materialidade poética de Gonçalo M. Tavares
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v7i15.29879Palavras-chave:
arquitetura, materialidade, poesia.Resumo
A arquitetura não raro se empresta a um diálogo com a literatura, como vemos na apropriação que dela já fizeram alguns escritores, como Paul Valéry e João Cabral de Melo Neto, a partir de uma recriação do mito de Anfion. O escritor angolano-português Gonçalo M. Tavares propõe, através de dois textos, Arquitetura, natureza e amor e A estranha casa do senhor Walser, uma aproximação entre o ofício do escritor e o do arquiteto. O objetivo deste artigo é o de mostrar como a proposição de Gonçalo M. Tavares em torno desta aproximação poderia se refletir numa poética baseada na busca de um caráter material da linguagem, mais especificamente nos poemas que compõem o seu livro intitulado 1, poética a qual se tentará articular as ideias de uma “lucidez emotiva” de Roland Barthes e a de “moção” de Georges Didi-Huberman.Downloads
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