Quando a violência colonial ecoa nas folhas da floresta e nas páginas literárias: 'Mayombe', de Pepetela
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v10i20.29952Palavras-chave:
Espaço, natureza, colonialismo.Resumo
Partindo das relações entre literatura e espaço, a proposta deste artigo é analisar a representação da natureza no romance Mayombe, de Pepetela, escrito na década de setenta do século XX, quando Angola era ainda colônia de Portugal. Destaca-se na obra a relação entre a floresta como espaço insular, de trincheira e escudo, em contraposição ao espaço colonial, representado na narrativa pela presença dos tugas, soldados portugueses a serviço de Salazar em Angola.
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