Camões e os reinos da estupidez: de Francisco de Melo Franco a Francisco Manoel de Mello Franco

Autores

  • Gil Clemente Teixeira Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i23.30275

Palavras-chave:

Camões, Literatura Brasileira, Estupidez

Resumo

A presença de Camões na literatura brasileira é um dado incontestável, como provou claramente Gilberto Mendonça Teles em Camões e a poesia brasileira e o mito camoniano na língua portuguesa (2001). Partindo de alguns juízos críticos que procuramos modalizar, queremos neste ensaio demonstrar a presença d´Os Lusíadas em dois textos que situam o leitor entre Portugal e o Brasil: o poema herói-cómico O Reino da Estupidez (1785), de Francisco de Melo Franco, e o texto de um descendente do poeta, Francisco de Mello Franco, intitulado Novo Reino da Estupidez (1995). Nestas vozes de denúncia de uma estupidez penosamente atual, entre risos, revoltas e esperanças, convidamos o leitor a reconhecer, a escutar e a memorizar o singular timbre de Camões, uma das vozes mais indignadas da poesia em língua portuguesa.

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Biografia do Autor

  • Gil Clemente Teixeira, Universidade de Lisboa

    Bolseiro de doutoramento da Universidade de Lisboa. Frequenta o doutoramento em Estudos Portugueses e Românicos da Faculdade de Letras desta Universidade.

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Publicado

2019-11-20

Como Citar

Camões e os reinos da estupidez: de Francisco de Melo Franco a Francisco Manoel de Mello Franco. (2019). Abril – NEPA UFF, 11(23), 181-195. https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i23.30275