‘Eu vi a palavra fronteira’ - as múltiplas bordas em Niketche: uma história de poligamia

Autores

  • Taiana Machado Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v15i31.58673

Palavras-chave:

Comunidades imaginadas., Fronteira, Nacionalismo, Moçambique

Resumo

O presente artigo faz uma análise da obra Niketche: uma história de poligamia, da autora moçambicana Paulina Chiziane, partindo do conceito de comunidade imaginada de Benedict Anderson (1991) e das identidades culturais na pós-modernidade, conforme proposto por Stuart Hall (1992). Inspirada pelos autores Sandro Mezzadra e Brett Neilson (2017), a análise propõe a compreensão das fronteiras como método de enfrentamento das categorias coloniais. Assim, o artigo analisa as tensões entre binômios expostos no romance, partindo da oposição entre homem-mulher, e entendendo que a própria fricção entre fronteiras é, por si só, uma reinvenção das mesmas e uma atitude de reconstrução no combate às violências e silenciamentos das identidades.

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Biografia do Autor

Taiana Machado, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutoranda em Estudos Comparados de Literatura pelo programa de Estudos de Literatura da Universidade Federal Fluminense (UFF). Concluiu seu mestrado em educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e licenciou-se em música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atua como educadora há 14 anos em escolas da rede pública e particular bem como em projetos culturais e na produção de livros didático para o Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD).

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Publicado

2023-11-30

Como Citar

Machado, T. (2023). ‘Eu vi a palavra fronteira’ - as múltiplas bordas em Niketche: uma história de poligamia. Abril – NEPA / UFF, 15(31), 191-205. https://doi.org/10.22409/abriluff.v15i31.58673